Três pessoas são presas suspeitas de vender remédios abortivos para todo o Brasil
06/12/2024
Mulher chefiava grupo criminoso e vendia medicamento por meio de telefone e da internet. Com autorização judicial, policiais se passaram por compradores para juntarem provas na investigação. Três pessoas são presas por venda de medicamentos abortivos
Três pessoas foram presas nesta sexta-feira (6) suspeitas de vender, para todo o Brasil, remédios abortivos proibidos.
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Em Balneário Camboriú, foi preso um casal. Segundo a polícia, a mulher, de 30 anos, era responsável pela venda dos medicamentos proibidos. O homem, de 39 anos, fazia as entregas em Santa Catarina.
Na casa deles, foram encontradas 11 cartelas de um medicamento abortivo, com 14 compridos cada. Além disso, outros 10 comprimidos fracionados.
Outro homem foi preso em Curitiba. Conforme a polícia, ele era responsável por fazer a entrega dos medicamentos na região da capital paranaense. Com ele, foram apreendidos medicamentos abortivos escondidos em um carro e na sola dos sapatos do suspeito.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa.
Segundo a corporação, o casal já foi preso em flagrante em 2020 e condenado pelos mesmos crimes.
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Vendas pelo telefone e internet
Três pessoas são presas suspeitas de vender remédios abortivos para todo o Brasil
Polícia Civil do Paraná
De acordo com a polícia, a mulher chefiava o grupo criminoso e vendia o medicamento de forma clandestina por telefone e sites. Além disso, oferecia instruções sobre o uso e sobre o serviço de entrega.
Cada venda rendia ao grupo entre R$ 600 e R$ 2.200, a depender da quantidade de remédios que deveriam ser utilizados conforme a idade gestacional do feto da compradora.
De acordo com a polícia, para colher provas, policiais disfarçados de compradores adquiriram o medicamento por meio do contato telefônico da mulher. Tudo foi feito com autorização judicial para ação controlada.
A operação, desencadeada pela Polícia Civil do Paraná em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina, fez também buscas em Balneário Camboriú e Itapema, em Santa Catarina, e em Curitiba e Antonina, no Paraná.
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